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quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Entrevista Cine - Vagalumes

Como e quando vocês iniciaram a banda?

A gente se conheceu no colégio, eu e o Dan (guitarrista) e queríamos tocar em um festival em nosso colégio. Depois disso, conhecemos o Dave (baterista) e o Bruno (baixista), formando assim a banda, que se chamava então Without Shoes, em 2004.

Só que não deu certo e, em 2007, com os mesmos integrantes formamos o Cine com uma proposta mais dançante, com influências oitentista, noventista. E depois disso, o Dash (Dj) entrou.

Hoje, fica visível na sonoridade de vocês a influência do Pop oitentista. Porém, como vocês mesmos afirmaram em entrevistas anteriores, a vontade de formar uma banda veio dos shows de punk e hardcore melódico. Foi difícil pra você escrever músicas com essa mistura de sonoridades?

Na verdade, nem foi tão complicado, assim como se imagina. Eu lembro de ir para o colégio com o meu pai e ele ouvindo rádios, com umas baladas anos 80, com bandas como Simple Minds e A-Ha. Então, eu já tinha essa influência.

O visual de vocês é marcante, não apenas pelo estilo, mas pela diversidade das cores. Vocês consideram o visual um detalhe muito importante para o Cine?

DH, vocalista da banda Cine
Quando a gente começou com o Cine, já tivemos a idéia de ter esse visual um pouco mais pra cima, como o Blink 182, na fase do disco Enema Of The State, quando usavam roupas assim.

Outras bandas influenciaram também, como o Cobra Starship, que usavam faixas na cabeça e a gente achava isso legal. Começamos a usar aos poucos os acessórios e acabou que o nosso público começou a usar isso também e ir aos shows usando essas roupas características, começou uma ceninha em volta disso, sabe. E outras bandas também começaram a ter esse visual. A gente foi meio que precursor. De início a galera achava meio estranho, pensavam: "Que isso, o que eles estão tentando fazer?" Mas depois foram entendendo a proposta e acabaram gostando.

Vocês fazem questão de se distanciar do rótulo "emo", aceitando até melhor, com bom humor, a definição "boy band". Então, contem para a gente quais são as vantagens em ser uma "boy band", na opinião de vocês.

A gente brinca com isso sabe, porque nos nossos shows tem 95 por cento de meninas. E elas que foram brincando e criando esse rótulo. Depois demos uma escrachada, dizendo que preferíamos ser uma boy band porque todos os caras são bonitinhos, cantam bem e tá cheio de mulher atrás deles. (risos)

E vocês nunca tiveram atração pela cena "emo"?

A gente tinha uma banda que tocava nessa cena, que era o Without Shoes. Só que a gente tinha a pegada mais rápida, não melódico que caia mais para o "emo".

Mas, o Cine nunca teve a intenção de seguir para o "emo" e sempre teve uma proposta mais pra cima e visual colorido, "vamos pra balada, curtir", sabe?

As letras do Cine vão no caminho contrário da maior parte das novas bandas de hoje. São "pra cima" e com bom humor. Você acredita que ainda veremos um lado mais obscuro do Cine mais pra frente?

Cine é uma das revelações do ano
Por enquanto a gente vai continuar com a nossa linha mesmo. No começo, a gente exagerava até mais no colorido. Hoje mantemos o mesmo estilo, em um tênis, um boné, mas a gente tenta não exagerar tanto como exagerava porque nunca tratamos isso como um uniforme, sabe?

Hoje tem banda que tenta ser mais colorida que todo mundo, virou meio que uma briga. E a gente quer meio que sair disso. Porque imaginamos que pode rolar de repente um preconceito enorme em cima.

Eu acredito que o Cine, com o amadurecimento da banda, vai criar músicas mais sérias. Não tínhamos uma música triste, mas com o lançamento do disco temos uma e é até engraçado porque o nome dela é As Cores. É uma música bem pra baixo, que conta a história de uma pessoa que morreu. A música não tem nada a ver com o Cine, mas a gente fez e a galera gostou bastante.

O pessoal quer até entender a letra, pois há um enigma nela e ficam criando teorias para adivinhar a história. As Cores já tem esse amadurecimento.

DH, você diz que "As Cores" é diferente das outras músicas da banda. Ela por um acaso foi uma das últimas músicas a ser gravada no disco "Flashback"?

Ela foi a última a ser criada. Tínhados 12 músicas para o nosso disco e a gente tem a superstição com o número 13, sabe?

A gente queria lançar 13 músicas e já tínhamos uma idéia de As Cores, mas achávamos ela muito diferente e pensávamos "será que a gente faz ela?". Então, entramos no estúdio, ficamos mais uma semana e a gravamos.

Ainda sobre suas letras, quais delas tiveram o resultado final que mais agradou você?

Existem letras que eu escrevo, leio e gosto, mas depois penso "poderia ser diferente". Então, acredito que nenhuma me agradou por completo. Mas a música que eu mais gosto desse disco é Chamada Perdida porque a letra dela é bem significante pra mim. Acho uma música bem forte, letra e melodia.

"Dance e não se canse" virou um bordão do Cine. Qual o significado dele? Trata-se de um recado para alguém ou houve alguma fonte inspiradora?

"Garota Radical" é a música de trabalho da banda
A gente tinha a intenção de começar com o Cine e mostrar pra galera quem a gente é. Então, a primeira música que a gente tocou foi essa, Dance E Não Se Canse, pra mostrar para todos sobre o que era a banda.

Vendo o pessoal "emo", com aquelas mensagens tristes no MSN, queríamos fazer essa galera ter uns momentos bons, curtir e dançar, para lembrar disso quando for mais velho.

Em uma entrevista, vocês falaram que o sonho da banda quando iniciaram era tocar para um Hangar 110 (casa de shows de São Paulo) lotado. E agora que vocês já chegaram a esse degrau, qual seria o próximo sonho da banda?

A gente antes estava no circuito "underground" e queríamos tocar no Hangar. Quando toquei no Hangar, aí queria tocar na Via Funchal. Quando estava na Via Funchal, queria estar no Morumbi. E então, acabou rolando tudo isso pra gente, sem limites. A gente já tocou pra 45 mil pessoas e a gente é muito grato porque sabemos que não é qualquer banda que vai tocar para esse público.

Quando tocamos com o Jonas Brothers, o manager (empresário) deles assistiu nosso show do palco e disse que nosso som era muito bom, que a nossa presença era diferente e lá fora não tinha isso, essa "suingada" brasileira com pop/rock.

Acabamos abrindo os shows das maiores bandas "teen" do momento, que são o McFly e o Jonas Brothers.

A gente agora brinca, sonha em ganhar prêmios. Participar de programas mesmo, como o "Faustão" e além disso, nós todos temos um sonho de tocar não só no Brasil, sabe. Tocar na América do Sul, em outros países também.

Mande um recado para os fãs do Cine, no Vaga-lume!

Agradecemos a todos nossos fãs que acessam o Vaga-lume e pediram a gente aqui. Eu também acesso o Vaga-lume bastante. Obrigado a todos!

Entrevista Restart - Jovem Pan

JP ? Contem um pouco sobre o início da banda.

Restart ? O Restart existe há um ano. Nós estudamos juntos no colégio durante muito tempo até que resolvemos formar uma banda. No lugar de arriscar em uma faculdade ou intercâmbio, decidimos apostar no nosso sonho. Está dando certo!

JP ? Com qual idade vocês começaram a tocar?

Restart ? Tínhamos uns 11 anos de idade quando começamos a tocar juntos. Antes disso, cada um tocava um instrumento e fazia aulas de música. Tocamos em festivais e saraus do colégio. No começo, era tudo uma brincadeira. Fazíamos show de vez em quando. Há um ano resolvemos buscar nosso sonho com mais vontade e profissionalismo.

JP ? Como decidiram o estilo musical que a banda seguiria? Todos curtiam o mesmo som ou tiveram que adaptar os gostos?

Restart ? Nosso estilo musical atual é uma mistureba de tudo o que a gente curte há muito tempo. Gostamos muito de Guns N?Roses. É até meio estranho se as pessoas compararem nosso estilo com o do Guns. Não nos limitamos a um estilo apenas. Gostamos também de música eletrônica. Cada um gosta de um som e a mistura de tudo deu origem ao som da Restart.

JP ? A banda está lançando o primeiro álbum da carreira. Neste disco, há composições de vocês?

Restart ? Sim. Escrevemos todas as músicas deste disco. O Koba e eu (Pelu) somos os que mais sentam para compor. Escolher repertório para disco é algo bem difícil. No início, nosso CD tinha mais de 20 músicas. Escolhemos 10 para este trabalho. Tudo nele é muito sincero. Gostamos demais da nossa música.

JP ? O primeiro single de trabalho é ?Recomeçar?. Por que vocês escolheram esta música para dar início à divulgação do álbum?

Restart ? Há 1 ano, gravamos um EP com cinco músicas e lançamos na internet. Por um acaso, ?Recomeçar? era a primeira música deste EP. Nós sempre gostamos muito desta canção. Ela tem uma grande força e pressão. Assim que finalizamos o disco e precisávamos escolher o primeiro single, apostamos no nome da música para ?recomeçarmos? nossa carreira com força total. O som é ?pra cima?, tem a nossa cara. Temos uma versão acústica dela que também é bem forte. Esta música realmente apresenta a banda. Se você gostar de ?Recomeçar?, com certeza curtirá as outras.

JP ? Como é a relação de vocês com os fãs?

Restart ? Nossa relação com os fãs é totalmente familiar. As meninas frenéticas, correndo atrás do nosso carro: essa paixão nos envolve. Ficamos emocionados de saber que existe tanta gente, com tanto amor por nós. E este amor é recíproco. A galera que veio hoje aqui na rádio é a mesma que liga e pede a nossa música. Eles não guardam nosso trabalho só para eles. Todos divulgam nossas músicas, o MySpace, o Fotolog. Os fãs que estão aqui hoje fazem a Restart.

JP ? No dia 22 de novembro, em São Paulo, farão o show de lançamento do disco Restart. O que estão preparando de diferente para esta apresentação especial?

Restart ? É surpresa! Vai ter muita coisa legal. Estamos preparando algo para a galera ficar boba de ver. A apresentação vai rolar na Barra Funda, em Sampa. Vamos tocar as músicas do CD, é claro, mas só quem for vai descobrir o resto!

JP ? Vocês estão concorrendo na categoria ?artista Revelação? no prêmio Capricho Awards. Vocês esperavam esta indicação?

Restart ? Esta indicação foi uma grande surpresa para nós. Estamos pedindo para a galera votar, votar, votar. Ganhar este prêmio será uma honra para a banda. A ?Capricho? é um nome muito conhecido. Quem nos avisou da indicação foi uma fã. Ela perguntou: ?Vocês viram que estão concorrendo ao prêmio Capricho??. Nós nem estávamos sabendo. Agora, lançamos uma promoção no MySpace para a galera votar. Não encaramos estes prêmios como uma competição. Sabemos que estas premiações servem para mostrar os artistas novos. Alguém tem que ganhar, mas tem espaço para todo mundo. Esperamos ganhar, mas se não der, tudo bem.

JP ? Deixem um recado para os fãs do Restart que acessam o site da Pan

Restart ? Agradecemos o espaço da Jovem Pan e todos que estão sempre com a gente, curtindo o nosso trabalho. Obrigado pelo carinho de sempre. Muito amor e cores para todos! Valeu!

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Entrevista Cash Cash - MTV

É a primeira vez de vocês no Brasil?

Esta é a primeira vez do Cash Cash no Brasil. Estivemos em lugares como Canadá mas isso é realmente especial e maravilhoso pra gente. Os fãs são loucos, eles são muito receptivos. Nós descemos do avião e tinham tipo 15 ou 20 fãs gritando. Nós estávamos cansados depois de tantas horas de voo e a gente ficou tipo 'o que está acontecendo?'. Eles nos recepcionaram muito bem e aqui estamos. Fãs brasileiros são os melhores fãs. Eles são muito enérgicos e é maravilhoso! Estamos tão felizes que as pessoas vieram nos ver.

E o que a galera pode esperar dos shows de vocês por aqui?

Eles podem esperar que vai ser muito louco! Vamos fazer uma festa, com todo mundo dançando, pulando. Definitivamente, os shows vão ser muito bons e esperamos por vocês, galera.

Conhecem Cine ou Restart?

Não conhecemos. Mas que demais! Vamos procurar sobre eles!

O último disco de vocês é "Take it to the Floor", certo? Já estão preparando algum novo material?

Nós temos sete canções gravadas, novas faixas, e o single estamos decidindo, pode ser 'Early September' ou outras. São músicas diferentes, com um pouco de hip hop, pop, dance... É realmente legal! São músicas que poderiam estar no "Dance With The Stars", um grande programa de TV dos Estados Unidos... É uma festa louca!

'Everytime you touch" pode estar neste novo disco?

É só um single que nós gravamos. Fizemos alguns covers e nos divertimos com isso. Nós tocamos para ver a reação da galera, gravamos também 'Forever Young'... É um EP com cinco canções.

Vocês conhecem o VMA, certo? No Brasil, temos o VMB e eu gostaria que vocês falassem quem são seus preferidos na categoria Artista Internacional...

Jean Paul - Ke$ha e Katy Perry são minhas favoritas. Ke$ha, porque ela é gata. E Katy Perry, porque ela é... Gata! (risos) Não, elas têm músicas fantásticas. As canções delas são as primeiras... Somos fãs!

Sam - Paramore também.

Alex - Gaga. Porque ela é muito expressiva, eu acho. Ela é boa.

Anthony - Eu gosto de todos! Jay-Z, Ke$ha, Katy Perry, Lady Gaga, Beyoncé, Justin Bieber, Black Eyed Peas, Paramore... Eles são fantáticos! Maravilhosos!

Falando em Lady Gaga, o que vocês acham dela?

Ela é muito sexy, maravilhosa. Ela é a força da música pop. E ela tem um show muito bom! É ótima.

Entrevista Justin Bieber - Capricho

Você esperava fazer sucesso no Brasil?

Nem imaginava. É muito legal saber disso. Tenho vontade de ir ao Brasil e conheces as lindas garotas brasileiras.
Elas estão esperando você aqui. É verdade que você beijou a Rihanna?

Sim, mas foi só um selinho.
Vocês estão namorando agora?

Não, acho que não. (risos)
A Beyoncé nao vai ficar com ciúme?

Sim, um pouco. (risos) Mas, sabe, na verdade, eu adoro uma garota brasileira.
E você lê os tweets das fãs brasileiras?

Sim, minhas fãs brasileiras são loucas. E tem um monte! Amo muito todas elas.
Como foi participar de We Are The World?

Emocionante! Foi tudo muito legal. Ir lá e gravar com todo mundo. Eu amei.
Você soube da rixa entre o seu fã-clube e dos Jonas Brothers?

Não sei nada sobre isso. Sei que minhas fãs brasileiras são bonitas. (risos)
É verdade que você pediu o telefone da Nicole, do Pussycar Dolls?

É, é verdade. Quem te disse?
Eu li. E ela deu?

Sim, eu consegui com o Akon. (risos)
As garotas adoram seu cabelo. Você se importa muito com a sua aparência?

Não muito. Eu só arrumo o cabelo de manhã e deixo como está.
Você escolhe suas prórpias roupas?

Sim. Até tenho uma stylist, mas ela só escolhe as roupas entre as que eu aprovo.
Como foi participar do Grammy?

Eu me diverti muito e ainda conheci a Beyoncé. Ela foi gente boa comigo.
Com o que você gasta seu dinheiro?

Olha, não compro muito. Prefiro que comprem pra mim. Meu empresário faz isso. Compro apenas alguns bonés.
Você se lembra do que comprou com seu primeiro salário?

Eu comprei um MacBook.
E como foi participar de True Jackson?

Foi bem legal trabalhar com Keke Palmer. Ela é muito talentosa. E eu me diverti bastante durantes as filmagens.
Você tem planos de trabalhar como ator?

Ah, adoraria pegar outros papéis e me envolver com atuação. Espero fazer mais trabalhos como ator no futuro.
Você já recebeu alguma proposta?

Ah, recebi alguns convites, mas ainda preciso pensar melhor. Não decidi nada.
E você está namorando alguém?

Não.
Você jura que não?

Sim, eu juro.
Você sabe alguma coisa sobre o Brasil?

Eu sei que as garotas aí são muito bonitas.
Qual é seu tipo de garota?

As brasileiras. (risos)
Ok. E que outra qualidade você procura numa menina? Que ela seja brasileira. (risos)

Entrevista Replace - Vagalume

Como vocês se conheceram e montaram a banda?

Beto: Caio e os antigos guitarristas, tiveram várias bandas, nunca deram certo, arriscaram uma última vez e foi aí que surgiu o Replace.

Eu fui encontrado através de um vídeo na internet chamado "procura-se vocalista". O Koala foi importado de MG, Vine e o Pedro mostraram o mesmo sentimento pela coisa assumindo as guitarras, e desde então nós vivemos esse sonho.

Algumas das músicas da banda trazem uma mensagem bastante positiva e o som com uma "vibe" bem pra cima. Vocês preferem falar de assuntos assim ou também tem um lado mais sério?

Beto: Penso que os assuntos devem ser bem mesclados, diversos. Às vezes você está na pilha de uma "vibe" pra cima, mas quando bate uma deprê ou algo do tipo, sempre é bom botar pra fora escrevendo algo, assim como nossa música Preciso Parar.

Qual a importância da Internet na carreira de vocês, visto que a banda sempre marcou presença no MySpace, Fotolog, entre outros sites?

O guitarrista Vine
Vine: Basicamente tudo que a gente conquistou até hoje foi através da internet. Para uma banda independente ela é a melhor forma de espalhar seu trabalho pelo mundo inteiro. Temos perfis oficiais da banda no Twitter, MySpace, Orkut e Fotolog, e todos da banda têm Twitter e Orkut. Ficamos o tempo inteiro lá!

Vocês disponibilizam o disco "Vida de Papel" gratuitamente no MySpace da banda (http://www.myspace.com/replacemusic). Como tomaram essa decisão e qual a importância dela para vocês?

Vine: Hoje em dia está cada dia mais difícil para uma banda vender um disco. E essa dificuldade aumenta ainda mais quando a banda é independente, tem todas aquelas restrições na distribuição e tudo mais.

Colocar o disco para download gratuito no MySpace foi uma forma que encontramos pra divulgar ainda mais nosso trabalho. É muito dificil uma pessoa da Bahia, por exemplo, conseguir comprar nosso disco, mas ela pode baixar ele direto no nosso MySpace, sem correr o risco de baixar em um lugar que ela não confia e de vir vírus junto. Sem contar que baixando no nosso MySpace o disco vem com o encarte digital e tudo mais!

A Replace já tem um clipe para a música "Ponto de Paz". Estão acostumados com a câmera ou foi uma experiência difícil para os integrantes?

Caio C.: A gente sempre anda com uma camera pra cima e pra baixo porque gravamos a série "Onde foi que eu errei", para lançar no Youtube. É uma série que mostra nosso dia a dia, ou pelo menos os dias mais importantes para o Replace.

Mesmo assim fiquei meio preocupado no dia do clipe, sabia que faríamos fácil a parte onde a banda toca mas não tinha idéia de como iríamos nos sair nas cenas individuais. No final me surpreendi com todo mundo, principalmente com o Beto que teve que atuar durante todo o clipe e ainda fazer cenas com uma atriz de verdade. Foi bem tranquilo! Claro que a direção do César Nery ajudou e muito. Mas nós temos nos saido bem em entrevistas para Tv e tudo mais.

Pretendem gravar um outro clipe? Qual música seria a escolhida?

Caio C.: Sim Sim! mas não tão cedo. Temos muitas músicas novas na cabeça e estamos fazendo a pré-produção de um possível disco. O primeiro passo é esse o disco vai "pedir" um clipe.

Dentre todas as letras do Replace, qual é a preferida da banda?

Pedro: A letra de Ponto De Paz, com certeza, é a nossa favorita.

E quais são as principais influências musicais do Replace?

Pedro: Cada um ouve bandas completamente diferentes do outro, mas as principais influências são: Fall Out Boy, Motion City Soundtrack, The Starting Line e Charlie Brown Jr.

Durante a carreira vocês, já pagaram algum mico que é lembrado pelos integrantes até hoje?

Pedro: Ahhh, pior que foi comigo! Em nosso primeiro show em Curitiba, eu caí no palco de um jeito muito estranho. O palco estava molhado e a gente lembra disso quando perguntam em toda entrevista.

Mandem um recado para os fãs da banda Replace no Vaga-lume!

Hey galera do Vaga-lume!

Obrigado pelos minutinhos aqui lendo a entrevista. Desejamos muita música, amor e coisas legais pra vocês! Não esqueçam o guarda-chuva em dias fechados hein!

E valeu pelo espaço Vaga-lume, precisando é só chamar!

Entrevista Cine - JovemPan

JP- Como banda independente, vocês tocam juntos desde 2007. Como aconteceu a união de vocês?

Cine ? Eu (Dh) já conhecia o Dan. Nós temos um grande amigo, que nos passou o contato de David e de outro baixista, que já não toca mais com a gente. Nós nos reunimos para tocar em um festival da faculdade Uninove. No começo, o grupo chamava ?Without Shoes?. Depois, resolvemos mudar para ?Cine?. Nosso baixista saiu. Foi quando entrou o Bruno. Nós ficamos em quatro durante um tempo: Dh, Dan, David e Bruno. Já o Dash entrou este ano, quando já estávamos preparando o disco com a gravadora.

JP- Vocês já curtiam o mesmo tipo de som ou algum integrante teve que mudar de estilo para fazer parte da banda?

Cine ? Acredito que não. Desde que eu e o Dan estudávamos no mesmo colégio, nós gostávamos muito de Blink 182, Limp Bizkit, sempre as mesmas bandas. Até outras bandas um pouco mais pesadas e acabamos sempre coincidindo os gostos musicais. O bruno entrou, mas já gostava de Blink também. O David gosta muito de Green Day. O Pedro é fã de umas gritarias. Ninguém mudou seu gosto musical para fazer parte da banda. Nós somos bem ecléticos...

JP- Vocês tentaram adaptar o gosto de cada um para fazer um som próprio.

Cine ? Exatamente.

JP- O som de vocês é bastante dançante, animado...

Cine ? Acredito que herdamos isso do Daft Punk, que todos nós gostamos bastante.

JP- Neste ano, vocês abriram os shows do Jonas Brothers e do McFly. É verdade que um abaixo assinado foi organizado por seus fãs para que participassem destas apresentações?

Cine ? O abaixo assinado foi o ponta pé inicial para o show do McFly, que acabou nos levando ao show do Jonas Brothers. Foi depois da manifestação dos fãs que a empresa responsável pelos eventos entrou em contato com a gente.

JP- E vocês curtem o som deles?

Cine ? A gente gosta muito de Mcfly. Também achamos legal o som do Jonas Brothers, gostamos das músicas deles, mas somos mais fãs do McFly.

JP- Tem mais a ver com o estilo de vocês, né?

Cine ? Total. O jeito e a personalidade deles coincidem bastante com a nossa. As influências musicais também são bem parecidas. Eles curtem Beatles e Blink. O Tom e o Dougie assumem que são fãs destas bandas.

JP- Foi o maior público para o qual vocês já tocaram?

Cine ? Foi. Cerca de 45 mil pessoas no Estádio do Morumbi. Uma loucura! Muita gente!

JP- Este disco Flashback que vocês lançaram é o primeiro de estúdio?

Cine ? Antes já tínhamos gravado um EP em estúdio também. Não era um álbum, tinha seis músicas. Fizemos apenas para apresentar a banda, nosso estilo, nossa mensagem. Agora, lançamos o CD com treze músicas: as seis do antigo disco mais as canções inéditas.

JP- As letras das músicas são escritas por vocês?

Cine ? Eu (Dh) escrevo todas as letras. O Dan deve ter dado um três palpites de palavras. Eu faço as letras e ele as melodias e os arranjos. O Pedro tem um lado bastante criativo, ajuda bastante. Ele já trabalhava com isso antes. Agora, vamos ver o que vai sair daqui pra frente...

JP- Quanto tempo vocês demoraram para gravar este disco?

Cine ? Três meses. A gente fez tudo com muita calma. Tivemos liberdade para criar e refazer tudo o que não nos agradava. Enfim, fomos fazendo com muito amor e carinho e rolou.

JP- Uma das coisas que mais chama a atenção em vocês é o estilo, o figurino. Quem cuida do visual da banda?

Cine ? Cada um segue o seu estilo e veste o que quer. Até pouco tempo atrás usávamos roupas muito coloridas. Agora, já estamos fugindo um pouco disso. Às vezes usamos uma peça de roupa mais colorida porque é algo que gostamos. A gente não quer criar um uniforme. No cenário musical está rolando um uniforme. Toda banda quer criar um estilo visual. Nós queremos fugir um pouco disso. Na época em que começamos, só tinha aquele visual ?emo?. Abusamos das roupas coloridas para nos destacar. Nós queríamos algo mais pra cima para esquecer esta parada ?down?, triste que identificávamos nas outras bandas. Agora, que já estamos mais firmes, estamos mais livres. Tá na moda, tá na Pan! Inventei isso agora...

JP- Vocês foram indicados ao Prêmio Multishow de música na categoria ?revelação? e concorrem com a Mallu Magalhães, Túlio Deck, banda Glória, etc. E aí, estão confiantes?

Cine ? Todos os indicados têm grandes chances de levar o prêmio. São todos merecedores. Somos amigos dos integrantes do Glória. Encontramos eles em festas, shows, etc. Para nós, o mais importante é participar. Só pela indicação já ficamos muito felizes, já é uma vitória. Independente da vitória, estar na festa com a galera será bem legal para nós. A festa é uma coisa muito importante...

JP- Este é o primeiro grande prêmio para o qual são indicados?

Cine ? É o primeiro. Também já fomos indicados ao maior prêmio da cena underground. Nós ganhamos.

JP- Quando foi?

Cine ? Foi em janeiro deste ano. Parece que faz mil anos...

JP- Deixem um recado para os fãs da banda que acessam o site da Jovem Pan.

Cine ? Gatinhas, muito juízo. Garotos, não abusem. Juízo também. Fiquem sempre longe das drogas. Obedeçam o pai e a mãe. Continuem indo para a escola, ouçam muito Cine e a Jovem Pan. A gente tá junto. Muito obrigado pelo carinho de vocês. É isso aí, molecada. Um beijo!

Entrevista Restart - KBOING

Entrevista: Restart

Pe Lanza, vocalista da banda Restart. Uma das mais jovens bandas de rock da nova safra nacional, a Restart acaba de lançar seu disco de estreia. Formada por Pe Lanza (baixo/voz), Pelu (guitarra/voz), Koba (guitarra) e Thomas (bateria), a Restart é sucesso absoluto entre os adolescentes que assim como os integrantes da banda estão vivendo as emoções e experiências que as letras do grupo retratam.

Em pouquíssimo tempo de carreira, cerca de um ano e três meses, a banda conseguiu emplacar os hits como “Recomeçar”, “Vou Cantar”, “Levo Comigo”, “Sobre Eu e Você” e “Final Feliz”, que já estão na ponta da língua dos fãs.

Confira a entrevista que o vocalista Pe Lanza e o guitarrista Pelu concederam com exclusividade ao site Kboing:

Kboing – Conte nos como foi o processo de produção das canções para este disco de estreia?
Pelu – Quem compõe a maioria das músicas sou eu e Koba. Nesse CD tem também uma música do Pe Lanza e do Koba. Mas a gente meio que compôs o disco juntos...um pega no violão, o outro chega com uma melodia, o outro com uma base, uma letra, a gente se junta e faz uma primeira parte, que é fazer o esqueleto da música, daí levamos para o estúdio e todo mundo acaba dando um palpite, dando a cara, porque a cara da banda somos nós quatro, entendeu...não sou eu e o Koba, o Pe e o Thomas. A Restart é formada por quatro pessoas de pesos iguais, então a cara da Restart é nós quatro!

Kboing – Como aconteceu a formação da banda?
Pelu – A gente se conhece da época do colégio, estudávamos juntos. Eu sou um pouco mais velho, estava um ano na frente...mas nos conhecemos desde os 10 anos, tocamos juntos há mais ou menos uns sete anos, desde molequinhos levávamos violão para o colégio e com 11, 12 anos montamos a primeira banda de hobby ...no ano passado que chegou aquela época de todo mundo se formando e faculdade...vai fazer o que da vida? Então a gente resolveu montar uma banda como profissional para ver no que ia dar e aí nasceu a Restart. Putz, nós só temos comemorado coisas até agora.

Kboing – Porque a escolha desse nome para a banda?
Pe Lanza – Estávamos procurando um nome, pensamos em nomes das outras bandas que tocamos, das formações antigas. Estávamos procurando um nome que fosse forte, que fosse fácil para a galera decorar...meio que naquele português-inglês de lei né e daí eu e o Pelu jogando videogame e eu disse: - Mano, estou cansado de perder, não aguento mais perder, aperta o restart ai! Pensamos, pô restart é legal, o Koba na época fez um logo...pô ficou legal, restart ficou forte. Acabou ficando Restart por causa de um jogo de videogame.

Kboing – O que os fãs da Restart podem esperar da banda para o ano que vem?
Pe Lanza – Temos muitos planos, vamos concretizando aos poucos. Mas o que a gente espera mesmo é mostrar nosso som para o Brasil inteiro, quem sabe para o mundo...
Pelu – A gente acabou de lançar o CD né...o primeiro single está rolando na rádio...o lançamento na semana passada foi lindo...a agenda está cada vez maior...a expectativa principalmente para o começo do ano que vem é divulgar pra caramba esse CD e o próximo passo acaba sendo meio natural, de repente um DVD ou um segundo CD, umas músicas novas. Agora estamos focados nesse trabalho, fica difícil falar porque o disco está quentinho, estamos realizando sonhos...

Kboing – Qual foi o momento mais emocionante da carreira para o grupo?
Pe Lanza – Foi no domingo, dia 22 de novembro, pra mim, acho que até para nós quatro, o dia mais feliz da nossa vida foi no lançamento do CD, lá em São Paulo. Falamos: a gente está realizando tudo aquilo que sempre sonhamos! Desde o começo, na manhã daquele dia fomos para o pico do show e poxa, pegamos o CD na mão, aquela emoção: chegou o CD, e as máquinas, foi tudo chegando aos poucos e nós falamos: - tudo o que a gente sempre sonhou está sendo realizado hoje. O nosso sonho está se concretizando hoje!

Kboing – Deixe um recado para os fãs da banda.
Restart – Ai galera do Kboing, nós somos a Restart. A gente quer agradecer o carinho de todo mundo que acessa o site, que curte o nosso som. Espero que vocês possam sempre estar com a gente aí, porque nós sempre estaremos aí com vocês. Valeu, é isso aí! Beijos!